segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Google: market share!

GOOGLE MARKET SHARE


Desde 27 de setembro de 1998, desde sua oferta pública em 19 de agosto de 2004, o Google tem dispendido esforços na tentativa de manter ou aumentar sua superioridade com relação aos seus concorrentes. O que está acontecendo com a Gigante das Buscas no mundo? O fôlego falta, a resistência é sacrificante. O que antes representava 87% a 92% de buscas no mundo, chegou a 81,5% e voltou a alcançar 91% do seu market share global.

Vários fatores podem estar fazendo com que isso esteja acontecendo...vejamos algumas simples suposições:

O principal fator, aquele que foi determinante no início do declínio, é o fato de que os usuários pouco usam a busca de forma produtiva. Apenas para ilustrar e nos baseando em uma simples busca temos as seguintes estatísticas:



OS TERMOS UTILIZADOS NA BUSCA:

Os valores são de 2013, divulgados em março de 2013. Fonte: Serasa Experian

As pesquisas contendo uma palavra foram 32,69% do total e se considerarmos buscas únicas e novas representam 95%, seguidas por buscas que continham duas palavras, com 20,17%, e três palavras, 18,44%. As buscas contendo quatro palavras somaram 11,04% do total, enquanto aquelas contendo cinco palavras totalizaram 7,70%. Aquela caixinha da busca Google pode receber até 32 termos de busca, portanto estamos subutilizando a ferramenta neste aspecto.

AS PÁGINAS DE RESULTADO VISITADAS:

Em torno de 68% dos internautas não passam da primeira página dos resultados de suas pesquisa, e isso por que já foi pior...antes eram 85%. O que significa que são desperdiçados bilhões ou milhões de resultados que poderiam fazer a diferença na satisfação dos resultados por parte do usuário. Portanto, resultados subutilizados.









Fatores que ajudam para o êxodo da busca Google.


MOBILIDADE

Dispositivos móveiss: tablets e smartphones. Estes são o segundo maior fator da baixa nas buscas do Google. Por que? Por que, principalmente, a migração para esses dispositivos foi muito alta, tornando o usuário muito dependente deles, o que provocou a dispersão no acesso através de outros aplicativos, de finalidades variadas.
Mais um fator, decorrente do anterior:

DIVERSIDADE

Com a abordagem massiva nos dispositivos móveis a criação de centenas de outros tipos de buscadores, mais específicos e especializados, fez com que houvesse uma descentralização no uso de buscadores.

CONHECIMENTO DA FERRAMENTA

Uma contribuição muito forte sobre essa evazão de usuários foi em virtude também da negligência da própria empresa em não se fazer conhecer pelos seus próprios usuários/clientes. Como assim? Ora, temos muitos casos de descontinuidade de aplicativos Google por falta de uso ou por que outro tem capitalizado mais uso, como foram os casos da busca timeline, do Google Buzz, recentemente a intensão de descontinuar o Google Reader e ainda a pouco a descontinuidade do Orkut. O sentimento de vazio também aflige a busca. Os usuários não conhecem 10% do que pode fazer numa busca e mal consegue construir uma estratégia de busca satisfatória, por falta puramente de informações e de conhecimento da própria ferramenta.




MUDANÇAS CONSTANTES

Não acho que seja por falta de mudanças ou melhorias em seus algoritmos de busca, até por que somente em 2012 foram mais de 600 mudanças no seu sistema de classificação e qualificação de sites e conteúdos. Vejam, o trabalho é árduo, mas mesmo assim o Google não é a ferramenta que mais gera resultados para tráfego para os outros sites no país?

RESULTADOS MENOS SIGNIFICATIVOS

Um relatório da Experian Serasa aponta que o Yahoo! Brasil lidera a chamada taxa de sucesso com 82,12%, seguido do Bing Brasil, de 81,64%. A métrica é calculada pela proporção das buscas que geram efetivamente ao menos uma visita a um site. Em terceiro lugar neste ranking está o Ask, com 77,18%, seguido do Ask Brasil (77,01%), Bing.com (76,18%), Google.com (72,97%), Yahoo.com (72,64%), Google Portugal (70,21%), Google Espanha (69,38%) e Google Brasil (69,17%).

Aí está! Apesar dos esforços a capitalização de usuários ainda é intensa. Sim, por que são eles os maiores motivos de o marketing digital movimentar o maior volume de investimentos na internet, só ficando atrás da mídia televisiva tradicional, mas em vias de a superar.

Atrevo-me a uma pequena sugestão pra finalizar essas minhas pequenas e humildes observações: A Goolge precisa dar mais foco à integração de seus sistemas. A convergência da plataforma, tanto de hardware quanto de software. é a máxima no avanço tecnológico, portanto, é aproveitar todas as suas abordagens de aplicativos de tal forma que os mesmos se entrelacem...quem sabe o Google Now será esse caminho novo?

Trabalho justamente em expor nas minhas palestras o uso superlativo dessa ferramenta, que ainda sei ser a melhor, mas apenas uma fração de algo maior, ainda em vias de ser visto pela própria Google.

Por hora é só o que eu gostaria de colocar... abraços!

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