Quanto a alguns poucos especialistas acadêmicos, percebo um certo desdém, como se quisessem ter sido os criadores e que por isso então, ignoram a importância de determinadas tecnologias, dificultando a evolução pedagógica do aprendizado virtual. Aliás acho até que esta missão não é nossa, não é da geração antes-digital, é da nova geração, da geração digital. A esta nova geração que está nascendo virtualmente, registrando os fatos da sua vida no ambiente computacional, é a essa geração que cabe a transformação. Mas a geração antes-digital poderia pelo menos colaborar, facilitando o processo, mesclando formas e conteúdo.
Mas por que falo sobre isso? Por que o Google nos trouxe uma revolução incrivelmente incomparável. Nunca se teve a oportunidade que estamos tendo agora. De poder, de capacitação, de aprendizagem, de evolução. Não falo de todos, não, nunca todos foi algo que acontecesse. Falo de alguns, de minorias, de excessões. Sempre foi assim, apenas alguns se beneficiam, mesmo em ambientes hostis.
Há quem diga, e refiro-me aqui ao meu amigo virtual particular o Prof. Nepomuceno, um excelente filósofo da forma, conteúdo e transformação que na verdade, se é que estou sendo correto na interpretação do que me disse, na verdade as transformações se repetem desde sempre, que não estamos vivendo algo especial por que estamos vivendo a transformação digital. Segundo Professor, essas transformações são constantes, como se fossem ciclos. Já tivemos vários, tais como as estudamso nas eras, acadêmicamente falando: eras econômicas, por exemplo.
Mas quando falo em revolução incrivelmente incomparável, refiro-me não à forma, ao conteúdo ou qualidade (e esta ainda muito elitizada mesmo hoje), me refiro à quantidade e á logística de distribuição desse conteúdo. Nunca as coisas do conhecimento estiveram, tanto quanto hoje, tão disponíveis e aboertos, mesmo ainda considerando-se as restrições elitistas, pois o conteúdo de maior valor continua sendo comercializado como sempre, em altíssimos valores, ainda inacessíveis para a maioria.
Vejo com tristeza, que aqueles que deveriam mergulhar no ambiente que a Google criou, estão fazendo exatamente o crontrário. Estão se virando, algumas vezes, contra o que está acontecendo, por medo ou ignorância. Como eu digo na Palestra: "O importante não é o Google, ams o que ele provocou" (joão). É preciso sensibilidade pra perceber o que está acontecendo. Muitas vezes acontece de estarmos inebriados com a pouca coisa que nos impressiona de nós mesmos e acabamos por nem ver o novo, achamos que está tudo bem e prosseguimos na mesmice. Esse é o grande problema de quem acha que existe uma medida e que ela não se altera, ou que a verdade de hoje pode ser o engano que provocará o surgimento de uma nova verdade.
Por que o Google? Por que existem algumas coisas importantes por trás do Google.
- Estudo, estudo, estudo. Afinal de contas se não estudamos constantemente sobre um determinado objeto, seu comportamento, suas reações, seus hábitos, suas necessidades, se não estudamos cada nuance daquele objeto, não podemos melhorar, evoluir. A Google tem feito isso, e isso sim importa.
- Foco no interesse externo pelo objeto de estudo. O Google têm tido sucesso por que faz o que se tem estudado e aprendido há muito tempo na área de desenvolvimento: Foca a solução no que o usuário final precisa. Simples, solução para quem precisa dela.
- Persistência. Incrível como foi a origem de tudo. O que os rapazes fizeram foi exatamente o que precisa ser feito quando você decide fazer algo. Persistir, insistir, persistir novamente e insistir de novo. O segredo sucesso tem sido esse.
- Crer, essa ação, mais a anterior, e amabs são intimamente ligadas, contribui para que as coisas aconteçam, mesmo que tudo ao lado esteja dizendo o contrário. No momento em que se verificou que o que estava acontecendo não estava sendo notado pelos concorrentes, foi quando perceberam a importância, por que na área de negócios ou se faz o novo ou se remodela o que existe, alterando totalmente a forma, melhorando o conteúdo.
Quando se tem afinidade com alguma coisa, acaba-se por se criar uma infinidade de qualidades, e não é esse o objetivo. Por isso acho que os quatro argumentos, que justifiquem o por que de ter sido o Google, são suficientes.
